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Nutrição Inteligente - 1ª parte

sexta-feira, 8 de maio de 2009
A fermentação do ácido láctico através de leveduras, bactérias e outros microorganismos é um procedimento universalmente praticado para conservar naturalmente os alimentos; posto que devido a sua acidez impede o desenvolvimento de germes de putrefacção. Por outro lado, e talvez o mais importante, os alimentos lacto-fermentados como sauerkraut, picles, miso e outros vegetais fermentados em ácido láctico, sofrem uma transformação no valor de seus nutrientes; por exemplo, na soja e outros grãos se sintetizam grandes quantidades de vitamina B12 e enzimas que favorecem a sua assimilação.


1. Inclua regularmente alimentos lacto-fermentados e probióticos

Outro alimento lacto-fermentado é o iogurte. Aqui as propriedades do leite são melhoradas, pois as proteínas são pré-assimiláveis; e por outra parte, o iogurte feito com leite fermentado com lactobacilos acidófilos ou bifidobacterium bifidum, tem propriedades terapêuticas e por isso se denomina”Probiótico”(pró-vida). Os lactobacilos acidófilos têm a capacidade de restaurar a saúde e promover o equilíbrio de nosso ecossistema intestinal intoxicado com bactérias de putrefacção e outras bactérias patogénicas, resultado da utilização de antibióticos, contraceptivos orais, excessivo uso de açúcar, seguido de consumo excessivo de carnes e lácteos contaminados com resíduos de antibióticos e esteróides. Recentes investigações demonstram que os lactobacilos acidófilos destroem também E coli, uma das bactérias mais tóxicas de nosso tracto intestinal. Os acidófilos rompem a lactosa em ácido láctico e neste meio é impossível a sobrevivência das bactérias que produzem gases e putrefacção. Por outro lado, os acidófilos têm outro papel importante: o de sintetizar o “complexo B” em nosso sistema.

Os principais usos são:
• Estimula o sistema imunitário: desactiva bactérias patogénicas (quando está na presença de ácido fólico e riboflaviba)
• Trata e previne a geração e propagação de ‘cândida albicans’ e outras infecções micóticas.
• Em casos de diarreias: corrige a proliferação de bactérias gram-negativas.
• Protege contra infecções urinárias recorrentes.
• Reduz o risco de cancro do cólon.
• Assim como em casos de asma, problemas hepáticos e má absorção de proteínas.

5. Inclua os super-nutrientes: levedura de cerveja, algas (kelp ou chlorella), gérmen de trigo e pólen.
• A levedura de cerveja - É uma fonte concentrada de proteínas completas. Contém 15 dos 20 ácidos aminados de que necessitamos para fabricar todas as proteínas indispensáveis ao bom funcionamento de nosso organismo. Sobretudo indispensável para quem decida ter um regime vegetariano, já que pode complementar os ácidos aminados carentes de soja e outros grãos. Contém uma boa quantidade de quase todas as vitaminas do complexo B, principalmente thiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, pyridoxina, biotina e ácido fólico. Os sintomas de deficiência deste importante complexo incluem: fadiga física e mental, perda de apetite, irritabilidade, nervosismo, depressão, problemas de pele, fissura dos lábios, etc. Também contém traço de minerais essenciais como ferro, zinco, selénio e crómio. Principalmente deste último, a levedura é uma de suas mais ricas fontes. O crómio é um cofactor essencial para a atividade e eficácia da insulina, portanto fundamental para o metabolismo da glucosa. A insuficiência deste micro-elemento (que acontece com frequência com o consumo de hidratos de carbono refinados) eleva o nível de açúcar no sangue, produz hipoglicemia, intolerância de glucose nos diabéticos, endurecimento das artérias, aterosclerose e problemas no metabolismo de ácidos aminados.

• Algas- Verdes, vermelhas (nori) ou castanhas (laminárias, wakame, kombu, etc.) e praticamente todas as algas comestíveis contêm uma grande concentração de vitaminas tais como B1,B2,B3,B12,C e caretenóides. A vitamina B12 ou cyanocobalamina, essencial para o crescimento do tecido nervoso da mielina e para a formação de glóbulos vermelhos, é encontrada pela primeira vez em fontes não animais. Também contêm uma importante quantidade de minerais. Em algumas delas representa entre 10 e 30% do peso da alga seca; de todos eles, talvez o iodo seja o mais importante. O iodo actua sobre a tiróide para a produção de certas hormonas que asseguram o processo metabólico normal do organismo. (... continua)

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