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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Corrimentos vaginais de outras causas e corrimentos crônicos

Existem diversas outras causas de corrimento:

§ Vaginite atrófica ( por falta de hormônio ) da menopausa

§ Vaginite atrófica ( por falta de hormônio ) do parto e da amamentação

§ Vaginite irritante provocada por camisinha, diafragma, espermaticida, creme lubrificante, absorvente externo e interno

§ Vaginite alérgica provocada por calcinhas de lycra, nylon e outros tecidos sintéticos, roupas apertadas, jeans, meias calça.

§ Cervicites - inflamações do colo do útero.

§ Vulvites - inflamações da parte externa dos genitais ou vulva causados por:

o Papel higiênico colorido ou perfumado

o Sabonetes perfumados ou cremosos

o Shampoos e condicionadores de cabelo

o Sabão em pó e amaciantes de roupas

o Detergentes

o Desodorantes íntimos

o Uso do chuveirinho como ducha vaginal

É muito importante que a própria mulher tente descobrir qual a causa de seu corrimento, experimentando tirar os fatores irritantes um a um.

Corrimento vaginal

Corrimento genital é um sintoma ou sinal que indica a presença de secreção vulvovaginal excessiva ou anormal. O termo leucorréia é usado como sinônimo de corrimento, mas recomenda-se que o termo seja reservado para o aumento excessivo, subjetivo ou objetivo, das secreções normais.

O corrimento genital constitui o motivo da consulta em aproximadamente 50% das pacientes. O diagnóstico pode ser tão difícil quanto o tratamento. Além disso, ás vezes a paciente relata queixa de odor vulvovaginal, que pode simplesmente corresponder ao odor normal das secreções vulvovaginais ou à existência de um processo patológico. É importante atentar para as características físicas do corrimento; a idade da paciente; relação com a época do ciclo menstrual e a atividade sexual; os hábitos higiênicos; as manifestações clínicas associadas como mau cheiro, prurido, disúria, dispareunia e o estado emocional da paciente.

O desequilíbrio dos mecanismos de defesa da vagina é um fator importante para a instalação dos processos patológicos bacterianos. Fumantes têm maior incidência dos corrimentos genitais atribuída à queda da resistência. Portadoras de hipoestrogenismo têm diminuição das secreções vulvovaginais, originando a queixa de secura vaginal.

CORRIMENTO GENITAL

Na mulher, um pouco de corrimento (uma secreção clara ou esbranquiçada) pode ser considerado normal, já que mantém a vagina limpa e úmida. Mas esta secreção deve ser discreta e não sujar mais do que uma calcinha por dia. Quando a quantidade de secreção for maior e o seu aspecto mudar, então há uma situação anormal. Nestes casos, pode haver ardência na vagina ou nos lábios, acompanhada de um certo “queimor” ou coceira. Há vários micróbios que podem causar isto, entre eles: clamídia, micose (candidíase), triconomas, gonococo (gonorréia). Nos homens, o corrimento na uretra (com ou sem ardência), pode ser causado por gonorréia ou outros micróbios.

O diagnóstico correto e rápido de corrimentos anormais em mulheres evita o aparecimento de doenças, entre as quais as inflamações no baixo ventre (doença pélvica), que podem levar à esterilidade. Como a contaminação ocorre frequentemente na relação sexual, algumas destas infecções são consideradas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Se não for diagnosticada em tempo, estas infecções aumentam os riscos de que a pessoa contraia outras DSTs.

É importante procurar os seu médico ou um Posto de Saúde caso:

· Corrimento no pênis com ou sem ardência;

· Corrimento na vagina de forma anormal;

· Dor no baixo ventre com mal-estar e/ou febre;

· Infecção e “calor” nas articulações;

· Dor abdominal intensa e com febre.

Tratamento caseiro (Tx caseira): Não há. O recomendável é você procurar seu médico ou ir ao Posto de Saúde próximo da sua residência.

Prevenção:

· Fazer sexo seguro ou protegido

· Fazer diariamente sua higiene com água e sabonete, apenas na parte externa da vulva (os labios) ou do pênis. Não se deve fazer ducha vaginal.

Corrimento Vaginal

A) Se você tem um corrimento claro, sem odor no meio do ciclo, fique tranqüila, isto nada mais é do que o período ovulatório, onde é apenas um muco tipo clara de ovo que é normal e não precisa de tratamento é exatamente nesta época que se você tiver contato sexual poderá engravidar.

B) Se o seu corrimento é amarelado e tendo ou não odor, deve está sendo causado por alguns germes tipo: tricomonas , gardnerella ou hemophilus vaginalis, ureaplasma ou clamydia. Neste caso sua ida ao ginecologista será muito importante para um tratamento específico e adequado.

C) Se o seu corrimento é esbranquiçado, lembrando as vezes uma massa branca e com prurido vaginal (coceira) certamente isto está sendo causado por fungos, tipo Candida. Você com certeza ficará curada com tratamento até mesmo em dose unica prescrito pelo seu ginecologista.

D) Se o seu corrimento é purulento e de grande intensidade, poderá está sendo causado por bactérias tipo gonococus ou outras, Você com certeza ficará curada com tratamento até mesmo em dose unica prescrito pelo seu ginecologista.

Obs. Em todos estes casos, você poderá auxiliar o seu tratamento melhorando a sua flora vaginal, com medicamento específico.

E Se o seu corrimento é tipo sanguinolento ou tipo água de carne você poderá está com processo inflamatório de colo de útero e precisa realmente ser examinada pelo seu ginecologista. Inclusive a grande importância da sua ida ao seu médico será também para fazer a sua prevenção de câncer ginecológico além de um exame geral nas mamas e em todo o aparelho genital, onde o mesmo solicitará exames de rotina no sangue e urina, além de uma Colpocitologia Oncótica, Ultra-Sonografias mamária e vaginal , cultura de secreção vaginal se necessário e mamografia principalmente nas mulheres acima de 35 anos, por ser acima desta idade a maior freqüência de câncer mamário.

Ps: Lembre-se quando for comprar qualquer medicamento prescrito pelo seu médico observe na bula do mesmo a substância e você poderá comprar outro com a mesma fórmula e talvez também com melhor preço, auxiliando com isto um melhor custo do seu tratamento.

Infecção do trato genital inferior (Exceto corrimento recidivante)

As infecções do trato genital inferior (ou seja, situadas abaixo do orifício interno do colo uterino) , embora muitas vezes encaradas de maneira trivial pelo ginecologista, constituem-se em patologias de relevada importância clínica, pela freqüência com que se apresentam , pelos sintomas molestos que podem causar e pela possibilidade de complicações. Assim, tais infecções, dependendo dos agentes etiológicos envolvidos, podem ser ponto de partida para o acometimento do trato genital superior (endometrites, salpingites) mais graves e ter como seqüelas esterilidade, dor pélvica crônica, aumento na incidência de prenhez ectópica. Ainda dependendo dos agentes envolvidos, as infecções do trato genital inferior podem resultar em complicações pós-cirúrgicas, se não forem adequadamente diagnosticadas e tratadas no período pré-operatório. Durante o período gravídico puerperal existe possibilidade de acometimento do produto conceptual, resultando em ruptura precoce de membranas, parto prematuro, abortamento, infecção do recém-nascido, infecção materna pós-abortamento ou pós-parto. Finalmente, as infecções do trato genital inferior, particularmente as que se acompanham de processo inflamatório e/ou de ulcerações genitais, facilitam a contaminação e a transmissão de outros agentes sexualmente transmissíveis, particularmente o HIV. A microbiologia vaginal é composta por ecossistema bastante complexo, sendo constituída por bactérias aeróbias e anaeróbias, porém com predomínio dos lactobacilos de Döderlein. Tais lactobacilos, em condições fisiológicas, produzem substâncias importantes para a manutenção do delicado equilíbrio microbiano e a manutenção do pH vaginal ácido, um dos fatores limitantes para a proliferação de outras bactérias. Portanto, conclui-se que a flora vaginal fisiológica constitui-se principalmente por lactobacilos, embora possam ser encontradas outras bactérias aeróbias e anaeróbias. Assim, o isolamento de bactérias em meios de cultura é destituído de valor na prática, se o resultado não for analisado em conjunto com a avaliação dos bacilos de Döderlein através da bacteriocopia com coloração pelo método de Gram. De acordo com a quantificação de lactobacilos, Siqueira classificou a flora vaginal em Tipos I, II e III. Assim, na Flora tipo I, a bacterioscopia com coloração pelo Gram revela presença de 90-95% de lactobacilos, 5-10% de outras bactérias e presença de raros polimorfonucleares ou ausência dos mesmos, significando ausência de sinais inflamatórios. Tal flora representa o estado de equilíbrio do ecossistema vaginal. Neste caso, o isolamento de bactérias em culturas de conteúdo vaginal deverá ser cuidadosamente analisado, pois de maneira geral, pressupõe-se a ausência de expressão patogênica de outras bactérias, já que os bacilos de Döderlein, predominando no meio ambiente vaginal, estariam exercendo seu efeito protetor. Tal análise deve ser realizada considerando-se a sintomatologia referida pela paciente, aliada aos dados do exame ginecológico e aos dados laboratoriais. A Flora tipo II é constituída por aproximadamente 50% de lactobacilos e 50% de outros gêneros bacterianos. Nesta situação, existe um relativo desequilíbrio do ecossistema vaginal, o papel protetor exercido pelos lactobacilos encontra-se diminuído e o encontro de outros gêneros bacterianos deve ser visto com mais cautela, sempre procurando-se associar a história clínica e os achados de exame aos resultados de laboratório. A flora tipo III é descrita como possuindo em sua composição 5% (ou menor porcentagem) ou mesmo ausência total de bacilos de Döderlein e presença de 95% ou mais de outros gêneros bacterianos. Nesta situação, está caracterizado o desequilíbrio do ecossistema vaginal, pressupondo-se que mesmo agentes microbianos de baixo poder patogênico possam encontrar na vagina meio adequado para a sua proliferação e expressão. Um exemplo bastante ilustrativo de desequilíbrio do ecossistema vaginal é a vaginose bacteriana, que se caracteriza microbiologicamente por ausência de lactobacilos e proliferação acentuada de bactérias como Gardnerella vaginalis, anaeróbios, Mobilluncus sp e micoplasmas. Neste caso, ocorre elevação do pH vaginal, produção de diaminas responsáveis pelo odor fétido que acompanha a patologia e presença das chamadas células-chave (ou "clue cells"), que são células epiteliais parasitadas pelas bactérias e que à microscopia assumem aspecto característico. A paciente portadora de vaginose bacteriana queixa-se de corrimento discreto, porém acompanhado de odor extremamente desagradável. Ao exame ginecológico observa-se a presença de conteúdo vaginal de aspecto homogêneo, acinzentado ou amarelado e ausência de sinais inflamatórios. Além dos sintomas desagradáveis e repercussões na sexualidade, a patologia pode relacionar-se à infecções do trato genital superior, infeções pós-cirúrgicas e complicações no ciclo gravídico puerperal. Como opções terapêuticas, podem ser utilizados:

Metronidazol - 400 mg VO 8/8 h durante 5 dias

Tianfenicol - 2,5 mg VO durante 2 dias,

Clindamicina - 300 mg VO 12/12 h durante 7 dias

Secnidazol ou Tinidazol - 2,0 g em dose única

Não existe consenso na literatura sobre a transmissão sexual das bactérias relacionadas à vaginose bacteriana, portanto existem controvérsias sobre o tratamento do parceiro.

A tricomoníase vaginal, embora menos frequente do que a vaginose bacteriana, também se apresenta associada a estados de desequilíbrio do ecossistema vaginal ou seja, diminuição acentuada ou ausência de bacilos de Döderlein. A patologia também se acompanha de aumento na proliferação de bactérias anaeróbias, podendo portanto associar-se à complicações. O parasita Trichomonas vaginalis produz enzimas proteolíticas, responsáveis pelo processo inflamatório exuberante, levando a sintomas como corrimento, ardor e sensação de queimação nos genitais, por vezes disúria e dispareunia. O processo inflamatório, alem do maior afluxo de linfócitos, resulta em microulcerações do colo, facilitando a aquisição e a transmissão do HIV e outros agentes sexualmente transmissíveis. Ao exame ginecológico observa-se aumento do conteúdo vaginal, que se apresenta amarelado ou esverdeado, e hiperemia da cervix e das paredes vaginais. Para o tratamento, são utilizados os derivados imidazólicos, por via sistêmica, sempre acompanhados do tratamento local com imidazólicos para alívio mais rápido dos sintomas. Podem ser utilizados:

Metronidazol - 250 mg VO 12/12 h durante 10 dias

Metronodazol - 400 mg VO 8/8 h durante 7 dias

Secnidazol ou Tinidazol - 2,0 g VO em dose única

Não existem dúvidas sobre a transmissão sexual da patologia, portanto o tratamento deve ser sempre ministrado ao parceiro. Lembrar que o uso de bebidas alcoólicas durante o uso de derivados imidazólicos pode provocar efeitos tóxicos. A candidíase vaginal requer, para o seu desenvolvimento, meio vaginal adequado, ou seja, ácido, portanto podendo apresentar-se concomitantemente à flora de Döderlein. Neste caso, existem hipóteses de que os lactobacilos, embora estejam presentes em concentrações significativas, não produzam adequadamente os subprodutos limitantes ao crescimento de potenciais patógenos. Dentre as espécies fúngicas associadas à candidíase vulvovaginal, tem-se observado discreto aumento na prevalência de espécies não-albicans, embora a Candid albicans continue ainda ocupando o primeiro lugar em frequência. O sintoma mais característico é o prurido, que pode estar associado à queixa de corrimento vaginal. O exame ginecológico revela a presença de conteúdo vaginal esbranquiçado ou amarelado (que nem sempre possui o aspecto classicamente descrito como "leite talhado") e presença de processo inflamatório (portanto, maior afluxo de linfócitos e maior predisposição a adquirir o HIV). Para o tratamento, existem diversas opções terapêuticas, dentre as quais:

Fluconazol - 150 mg VO em dose única

Itraconazol - 200 mg 12/12h VO durante 1 dia

Cetoconazol - 200 mg 12/12 h VO durante 3 dias

Nistatina - 500.000 U 8/8 h VO durante 15 dias

Tioconazol - pomada a 6,5% em dose única

Terconazol - creme a 0,8% - um aplicador vaginal ao deitar durante 5 dias.

Nistatina - 100.000 U em óvulos ou creme vaginal - uma aplicação ao deitar durante 15 dias

Para alívio mais rápido do prurido, preconiza-se o uso de inibidores de prostaglandina ou de antihistamínicos por via oral. O tratamento do parceiro é controverso, já que nem sempre a infecção tem caráter sexualmente transmissíveis. Fazem parte ainda do grupo das infecções do trato genital inferior as cervicites e as vulvites, que serão abordadas oportunamente.

SISTEMA UROGENITAL

Com o declínio estrogênico a mulher passa a ter menor lubrificação vaginal com diversos graus de secura, com tendência a vaginites, corrimento vaginal, purido e ardor na vulva. Quanto ao trato urinário, este deficit hormonal pode determinar uma atrofia da mucosa da uretra, com alongamento da mesma. A mulher está sujeita a ter micções freqüentes, cististes de repetição, dificuldade de urinar e incontinência urinária.

Corrimentos vaginais de outras causas e corrimentos crônicos Existem diversas outras causas de corrimento:

  • Vaginite atrófica ( por falta de hormônio ) da menopausa
  • Vaginite atrófica ( por falta de hormônio ) do parto e da amamentação
  • Vaginite irritante provocada por camisinha, diafragma, espermaticida, creme lubrificante, absorvente externo e interno
  • Vaginite alérgica provocada por calcinhas de lycra, nylon e outros tecidos sintéticos, roupas apertadas, jeans, meias calça.
  • Cervicites - inflamações do colo do útero.
  • Vulvites - inflamações da parte externa dos genitais ou vulva causados por:
  • Papel higiênico colorido ou perfumado
  • Sabonetes perfumados ou cremosos
  • Shampoos e condicionadores de cabelo
  • Sabão em pó e amaciantes de roupas
  • Detergentes
    Desodorantes íntimos
  • Uso do chuveirinho como ducha vaginal

É muito importante que a própria mulher tente descobrir qual a causa de seu corrimento, experimentando tirar os fatores irritantes um a um.

Método de Gram auxilia no diagnóstico das infecções genitais femininas

O método de Gram classifica as bactérias em dois grandes grupos: as Gram-positivas, que retêm o cristal violeta, e as Gram-negativas, que são descoradas e tomam a coloração vermelha do contracorante. Esses dois grupos refletem as diferentes composições da parede das bactérias. A microbiota vaginal faz parte de um ecossistema complexo que está permanentemente em troca, variando com a idade da mulher, conforme os diferentes estágios do ciclo menstrual e igualmente durante a gravidez. Nas pacientes saudáveis, é composta por uma grande variedade de bactérias aeróbias e anaeróbias, com presença e até mesmo predominância dos Lactobacillus spp. Variações na microbiota vaginal detectadas pelo método de Gram podem oferecer subsídios para o diagnóstico de infecções genitais. Assim, a vaginose bacteriana – infecções por Gardnerella vaginalis e Mobiluncus spp –, a candidíase e a tricomoníase são rotineiramente diagnosticadas pelo método de Gram ao exame microscópico do material vaginal. A análise ainda fornece informações gerais sobre a presença de processos inflamatórios (número de leucócitos) e avalia eventuais alterações da microbiota local. Evidentemente, a cultura deve sempre ser considerada, dada a sua maior sensibilidade, principalmente naquelas situações em que o patógeno pode estar presente em pequena quantidade, como no caso da Neisseria gonorrhoeae ou, então, quando se trata de microrganismo não detectável pelo Gram, como o Mycoplasma, o Ureaplasma e a Chlamydia trachomatis.


2 comentários:

  1. Marlene Fraga disse...

    Muito esclarecedor, minha sugestão é de divulgar nas redes sociais. Jovens desconhecem estas informações e ficam expostos às infecções.

    28 de novembro de 2015 às 15:11  

  2. Marlene Fraga disse...

    Muito esclarecedor, minha sugestão é de divulgar nas redes sociais. Jovens desconhecem estas informações e ficam expostos às infecções.

    28 de novembro de 2015 às 15:14  

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